Serei marginal, foi isso que Fernando falou, na 1ª série do ensino fundamental, quando a professora perguntou que profissão ele seguiria. A professora riu com a resposta do menino — qualquer adulto acharia graça —, e continuou a perguntar:
— E quem te disse que isso é profissão?
— Ninguém, eu apenas sei! — respondeu Fernando.
— Hmm! — foi o som que saiu da boca da professora, como se ela estivesse pensando na próxima pergunta, então ela indagou:
— E que tipo de marginal você será?
— Do tipo que mata! — respondeu com a expressão do rosto mais séria de todas que ele já tinha feito. Ele estava crente, na sua decisão.
A professora encerra o assunto perplexa, mas logo se tranquilizou. Pensou em chamar os pais do garoto, para conversar sobre o ocorrido, mas achou melhor não. Ele tem apenas 8 anos, foi o que ela pensou.
O tempo passa e Fernando acabara de completar 22 anos, e a partir daquele dia, ele tem pensado na professora e naquele assunto. Lembrou-se que aos 9 anos, ele roubou o próprio pai, maltratava os animais de casa... Lembrou-se do dia em que matou o seu gato de estimação, e da mentira que contou ao pai, dizendo que foi um acidente. Ele sabia que nunca foi marginal, apenas fingia, fingia para impor medo, respeito e para conquistar as garotas. Ele não sabia a resposta, mas sabia que as garotas se amarravam nisso e, foi numa festa, quando ele tinha 15 anos, que conheceu esse fetiche das garotas. Se aproximou de uma bela ruiva e começou:
— Olá!
— Oi.
— Vamos ali comigo.
— Pra quê? — ela perguntou com aquela carinha de puta, como se não soubesse o que ele queria. Cachorra!
Nunca precisou mais do que três palavras para transar, Fernando era o cara, na verdade era o que ele pensava.
E aos 22 anos, em uma manhã de verão, o cara estava caminhando na rua de sua casa, sem camisa, o sol estava ardendo em seus ombros. Calor infernal! Três passos... Dois passos... Um passo... meio passo e cai. Um tiro nas costas, Fernando que não era mais o cara, cai. Ainda vivo ele pensa, mas eu não sei o que ele estava pensando... Droga! Talvez estivesse pensando em toda sua vida que se resume em uma só palavra: merda. Fernando não se achava, fechava os olhos e abria bem lentamente, fechava mais uma vez e caiu uma lagrima e, abriu os olhos pela a última vez e morreu. Morreu por fingir ou por tolice? A resposta já não importava. Os pais, as garotas, o medo, respeito e até aquela professora da 1ª série, se tornaram irrelevantes.
FERNANDO, O GAROTO QUE FINGIA, MORRE!!!
Foi a manchete de algum jornal barato! Foi assim que me contaram, mas eu não acredito!
— E quem te disse que isso é profissão?
— Ninguém, eu apenas sei! — respondeu Fernando.
— Hmm! — foi o som que saiu da boca da professora, como se ela estivesse pensando na próxima pergunta, então ela indagou:
— E que tipo de marginal você será?
— Do tipo que mata! — respondeu com a expressão do rosto mais séria de todas que ele já tinha feito. Ele estava crente, na sua decisão.
A professora encerra o assunto perplexa, mas logo se tranquilizou. Pensou em chamar os pais do garoto, para conversar sobre o ocorrido, mas achou melhor não. Ele tem apenas 8 anos, foi o que ela pensou.
O tempo passa e Fernando acabara de completar 22 anos, e a partir daquele dia, ele tem pensado na professora e naquele assunto. Lembrou-se que aos 9 anos, ele roubou o próprio pai, maltratava os animais de casa... Lembrou-se do dia em que matou o seu gato de estimação, e da mentira que contou ao pai, dizendo que foi um acidente. Ele sabia que nunca foi marginal, apenas fingia, fingia para impor medo, respeito e para conquistar as garotas. Ele não sabia a resposta, mas sabia que as garotas se amarravam nisso e, foi numa festa, quando ele tinha 15 anos, que conheceu esse fetiche das garotas. Se aproximou de uma bela ruiva e começou:
— Olá!
— Oi.
— Vamos ali comigo.
— Pra quê? — ela perguntou com aquela carinha de puta, como se não soubesse o que ele queria. Cachorra!
Nunca precisou mais do que três palavras para transar, Fernando era o cara, na verdade era o que ele pensava.
E aos 22 anos, em uma manhã de verão, o cara estava caminhando na rua de sua casa, sem camisa, o sol estava ardendo em seus ombros. Calor infernal! Três passos... Dois passos... Um passo... meio passo e cai. Um tiro nas costas, Fernando que não era mais o cara, cai. Ainda vivo ele pensa, mas eu não sei o que ele estava pensando... Droga! Talvez estivesse pensando em toda sua vida que se resume em uma só palavra: merda. Fernando não se achava, fechava os olhos e abria bem lentamente, fechava mais uma vez e caiu uma lagrima e, abriu os olhos pela a última vez e morreu. Morreu por fingir ou por tolice? A resposta já não importava. Os pais, as garotas, o medo, respeito e até aquela professora da 1ª série, se tornaram irrelevantes.
FERNANDO, O GAROTO QUE FINGIA, MORRE!!!
Foi a manchete de algum jornal barato! Foi assim que me contaram, mas eu não acredito!