O Pequeno Principe

Foi um dos melhores livros que já li. Me trouxe uma reflexão a cerca do futoro já. ele consegiu escrever para todas as idades. e acho super necessario as crianças leem. indiquei pra minha mãe e ela se emocionou lembrando da infancia dela e de pequenos aocntecimentos. Demais

Não sou muito fã do Pequeno Principe porque eu li um que é similar quando pequena, O Menino do Dedo Verde, ai me apeguei muito ao livro , então nunca criei muita expectativa com o Pequeno Principe, só li pra escola.
Mas recomendo o Menino do Dedo Verde é uma história maravilhosa .

Eu acho O Pequeno Príncipe fantástico. É um livro mais para criança, mas que tranquilamente poderia e deveria ser lido por adultos. Tem tanta coisa ali, sobre filosofia e etc... E a linguagem é poética, nossa... eu acho fantástico mesmo. Tanto que é sempre um dos livros mais vendidos nas bienais pela Ediouro. Um clássico, sem sombra de dúvidas.
Até verei se cato um ou outro trecho pela internet e coloco aqui pro pessoal ver (meu exemplar já foi perdido faz uns anos). É muito legal mesmo.

Leonardo Schabbach escreveu:Até verei se cato um ou outro trecho pela internet e coloco aqui pro pessoal ver (meu exemplar já foi perdido faz uns anos). É muito legal mesmo.

Tb perdi o meu exemplar. To querendo reler, nem lembro oq achei qnd li ainda quando era criança.

Nossa, agora que a Hawkeye (alias, Fullmetal Alchemist é muito bom!) falou, me lembrei que li O Menino do Dedo Verde qnd era novo e adorei. Não faço ideia de qual era a história, mas me lembro muito bem da capa dele.

lmeirelles escreveu:
Nossa, agora que a Hawkeye (alias, Fullmetal Alchemist é muito bom!) falou, me lembrei que li O Menino do Dedo Verde qnd era novo e adorei. Não faço ideia de qual era a história, mas me lembro muito bem da capa dele.

Como sou boazinha peguei uma sinopse para te lembrar da história.^^

"O polegar verde é invisível. A coisa se passa dentro da pele:
é o que se chama um talento oculto. (...) É uma qualidade
maravilhosa, um verdadeiro dom do céu. Você sabe: há sementes
por toda a parte. Não só no chão, mas nos telhados das casas, no
parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes que não servem para nada.
Estão ali esperando que um vento as carregue para
um jardim ou para um campo.”

Era uma vez Tistu...Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo.

O meu livro era da minha mãe da época de escola, e eu li quando tinha uns 8 anos, e vivo relendo ele.
PS: Lembrei de um livro muito bom também, que está dentro desse estilo do Pequeno Príncipe e O Menino do Dedo Verde: Fernão Capelo Gaivota. O livro é lindo.

Obrigado, Hawkeye. Não lembrava msm da história. Alias, ainda nao lembro, só sei o q vc postou. Preciso reler este livro e O Pequeno Principe. Tenho q procurar alguem para me emprestar, já que quem normalmente me empresta livro tb nao está achando o seu, né, Leo?! =/

É. O meu se perdeu faz tempo também, hehehe. Mas posso procurar.

É que eu não quero contar a história, para quem não leu poder ler. XD

Hawkeye escreveu:É que eu não quero contar a história, para quem não leu poder ler. XD

Sim, está certa. É que ainda não foi o suficiente para eu lembrar (muuuitos anos desde que li uma única vez), mas foi o suficiente para eu ter vontade de ler novamente, o que é melhor ainda.

Terminei de ler O Pequeno Príncipe por esses dias. Eu gostei demais! Alguns trechos me tocaram profundamente, em especial, quando a raposa diz: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Uma verdade por muitos ignorada, assim, tão clara e simples... Cativamos algo e o tornamos único. É real; perfeito...

Hehe. Falei mais acima que iria procurar um trecho do livro na internet pra colar aqui, era justamente o trecho da raposa

Hahaha... De novo? Então, de presente para você...

O pequeno príncipe e a raposa




E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

- Ah! Desculpa, disse o principezinho.

- Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer “cativar”?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos d uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

...Mas a raposa voltou a sua idéia.

- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo, que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

E a raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

- Por favor... cativa-me! Disse ela.

- Bem quisera, disse o principezinho, mas não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- Que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mau-entendidos. Mas, a cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...É preciso ritos...

... Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu
quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativaste a ninguém. Sois como era minha raposa. Era uma igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Agora ela é única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob uma redoma. Foi a ela que eu abriguei com o paravento. Foi dela que eu matei as larvas ( exceto duas ou três borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

-Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que fez tua rosa tão importante.

-Foi o tempo que perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não deve esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

re li o PP essa semana dnv pra relaxar. livros academicos me stressam as vezes. e como sempre, o PP me deixou relaxado. gosto de ficar imaginando a continuidade da historia. e as vezes, ate para para pensar como seria se voce diferente a msm historiia.

Também terminei a leitura com gostinho de quero mais. Seria ótimo ter a continuação.

na verdade, acredito que toda pessoa deveria ler... eu mesmo assisti tb o filme. é algo inexplicavel de tao lindo *-*
é logico que ideias surgem de alguma outra ideia. mas nao cheguei a ouvir falar sobre 'o menino do dedo verde'... parece que é bom... se for parecido com o pequeno principe...

Uma das coisas mais legais do pequeno príncipe é que, acima de tudo, ele também é bem poético, eu adoro isso. E creio que isso fascine as crianças também, pq é um livro absurdamente lido pelo pessoal na infância (tudo bem que muito em função dos pais, mas beleza, hehe).

eu nunca assisti ao filme. nunca o encontrei por aquii. ele é fiel ao liivro? E tbmnunca ouvi falar nesse "o menino do dedo verde". deve ser interessante. vou procura-lo.

Também nunca tinha ouvido falar no filme.

Do Pequeno Príncipe lembro-me vagamente dos desenhos animados, nada mais... Se tem filme, quero assistir. Ah, lembrei que nos desenhos ele viajava com um instrumento de pescaria - esqueci o nome daquilo, que tem uma rede e um alongamento de madeira... -, agarrava com ele os cometas e viajava... Era muito empolgante!

Lembrei! Aqui chamamos o instrumento de Jereré. Não riam! Já vi que tem até música com esse nome.

não nao, existe um filme sim.. mas como faz bastante tempo que eu li o livro, nao sei dizer se falta alguma coisa... eu sei que a raposa é o gerard depardieu, mto fofo. rs

Ok, alguém tem que ser 'do contra' né?
Eu li o Pequeno Príncipe faz muitos anos... E sim é um livro lindo e tudo, mas não é... "Tanto assim".
Muita gente fala que é o livro mais lindo do mundo, mais profundo...

Na verdade ele é um livro extremamente simples sobre um tema complexo, que é o amor... Não sei, sei que tem coisas que nunca esquecerei do livro (a cobra que comeu um elefante) mas não consigo me convencer que é um livro tão incrível quanto as pessoas gostam de falar..

Ele é para um público mais juvenil, né, e para esse público é umas 10 mil vezes melhor do que os que tem por ai.

Mas mesmo assim, é um livro adulto também. E não é só sobre o amor, tem muita, mas muita coisa sobre filosofia ali. Inclusive, algumas coisas políticas também, socialismo, capitlismo e etc... não é um livro tão simples quanto parece. Parece ser para criança, mas também não é, é mais do que isso, hehe.